quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

28/04/09 - 11/01/09


Não sei o motivo de hoje te escrever aqui, raramente passo por este blog, e quando o fiz como já referi foi para ti. Estive a fazer uma pequena revisão de tudo o que nos aconteceu, da conversa de segunda feira, destes dias em minha casa, das tuas mensagens de ontem e da tua chegada daqui a pouco para voltarmos a conversar, estou com o coração nas mãos quando penso o que poderás dizer desta vez, o que poderás inventar, explicar. Ontem tive a certeza que mais uma vez os arrependimentos chegam, mas nunca pensei que o teu chega-se tão rapidamente, e admito que mexeu comigo de uma maneira estranha. Voltamos há estaca zero, voltamos aos afastamentos, só com a diferença que agora tu és tu e eu sou eu, não somos nós, nem tão cedo voltaremos a ser, ou seremos? Voltei a pensar em tudo que nos uniu em dois mil e oito, em tudo sobre dois mil e nove, e o péssimo recomeço de dois mil e dez, pensava eu que a pior fase já tivera passado, enganei-me. Voltamos a ficar separados, já não somos um só, e muito sinceramente acho que depois da conversa que ira surgir daqui a pouco tempo quando chegares, não vai mudar em nada, vais continuar com as desculpas, não irei falar praticamente nada, e ficaremos afastados mais uma vez. Aceito a maneira como acabou, aceito se não dá mais, aceito tudo o que me dizeres, mas não sou obrigada a aceitar as tuas inseguranças, os teus medos, os teus receios e sobretudo os teus egoísmos, não sou obrigada a estender-te a mão quando tiveres a cair, e muito menos a levantar-te quando não te consegues meter de pé. Não sou obrigada, e de todas as vezes que tive contigo desse lado, de todas as vezes que me sentei ao mesmo nível que tu para te entender, de todas as vezes que engoli o orgulho, que perdi noites, que deitei lágrimas, que te sorri, e que estive do teu lado, foi porque sempre acreditei em ti, e não te estou a deitar nada há cara, nem sequer leves como uma critica, eu dei tudo de mim, e ainda fui arranjar maneira de te dar mais quando não tinha mais forças, roubei forças a lugares nunca antes imaginários. Mas roubei porque quis, dei o que me apeteceu e voltaria dar tudo exactamente igual, como da primeira vez, porque será sempre a primeira vez. Antes de te ires embora, e se te recordas tão bem quanto eu, eu disse-te que ‘’eras o homem da minha vida’’, e és e serás não menti em relação a isso, e se o disse foi porque o sentia, posso não te ter mais, posso não ficar contigo nunca mais. Mas és e serás mais uma vez, tudo o que eu quis, o homem que eu dei tudo, o homem que me fez realmente feliz. ÉS SEMPRE TU. Ate algum dia.

1 comentário: