domingo, 8 de fevereiro de 2009

CP


Com medo que falhasses, eu falhei por ti, estupidamente acreditava em ti, olhava-te nos olhos e dizias que era o começo de algo novo, fingiste tão bem, por acaso esqueci-me de te contar, que o que não me esqueci foi de te amar, não o deveria ter feito, deveria ter colocado essa palavra no lixo, e esquecer que existia, rasgar todas as paginas que nelas vinham a falar sobre o amor, assassinar a palavra e esquecer. Sem querer saber se me amavas ou não, eu lutei por ti, eu sei que fiz porque quis que não pedis-te para o fazer que foi uma opção minha, eu dei-te tudo o que tinha, e o resto podes levar contigo, não sei se te fui útil, não sei se sentiste todas as palavras que te disse, ou se o coração batia mais forte quando eu te chamava. Hoje como não te posso ver, não te posso sentir, nem sequer sei por onde andas, idealizo-te nos meus sonhos, nos livros, nos textos, nas musicas, no coração e em mim. As vezes sinto-me tão fraca, porque imagino que regresses e eu, te volte a receber com os olhos em lágrimas e peço que fiques, que me faças feliz, e me voltes a provocar o mesmo sorriso, o mesmo sentimento, o mesmo sonho. Sim sou ridícula por ainda te amar, sim sou ridícula por ainda te crer mais do que tudo eu sei mas não posso esconder o meu sentimento. Há noite antes de me deitar, vou ler as conversas que já tenhamos tido naquela época de luta, em que estavas em mim, e éramos um só. Lembras-te daquela vez em que me dizes-te : ‘’Somos os mais solteiros e comprometidos de sempre’’Mas sabes o que me irrita mais é que tu já partis-te e eu fiquei aqui á tua espera.
Treze de Agosto de dois mil e oito # Treze de Novembro de dois mil e oito.

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